Chaos Angel pega as composições visceralmente honestas com que Maya fez seu nome e vai mais fundo, mais ousado. Sua coleção mais sonoramente sofisticada e com nuances temáticas até o momento, parece um ponto culminante. Ao longo dessas 10 músicas, Maya cataloga convulsões, revelações, fraquezas e promessas quebradas, tudo isso enquanto navegamos nos padrões que repetimos enquanto envelhecemos, nos desviamos e encontramos o caminho de volta a uma compreensão central de nós mesmos.
Chaos Angel também é um documento de Maya se tornando mais plena como musicista. Muitas dessas faixas ainda são ancoradas pelo violão e pelos vocais graciosos, porém coloquiais, de Maya, mas o ambiente está mais complexo e exuberante do que nunca.
À primeira vista, há cenas tão tristes quanto as de Blush and Moss, mas Chaos Angel é um álbum mais feliz. Através destas canções, Maya aceita os ciclos que percorremos, as coisas que podemos deixar para trás e as coisas que estarão sempre connosco, antes de concluir: “A única coisa a lamentar é o tempo que passei a lamentar”. No final das contas foi isso que Chaos Angel se tornou: o retrato de uma pessoa, complicada e ainda em busca, mas em evolução.
Em comemoração ao seu próximo álbum, ela também anuncia shows especiais de lançamento de discos. No sábado, 1º de junho, ela se apresenta nos primeiros e últimos sets na Third Man Records em Nashville, seguido de outro show no Buckhead Theatre, em Atlanta, EUA.
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